Cada vez passo aqui menos tempo, tempo que vou roubando ao meu blogue para estar no Facebook.
E é precisamente no Facebook que tenho tido surpresas bastante agradáveis.
Atrás de 1 amigo, vem outro. Atrás desse, mais outro. Pessoas de quem nada sabia há já alguns anos, e que agora as venho encontrar graças a esta plataforma virtual, com todos os defeitos que lhe queiram atribuir. (Mais uma vez, o mal ou o bem, estão na forma como usamos as ferramentas, e não nas ferramentas em si.)
Recordo com saudades, muitas saudades, algumas das pessoas que fizeram parte da minha vida, e que a distância fez perder o contacto, e agora ando a reencontrá-las, com a mesma doçura e encanto com que sempre se pautaram.
É engraçado ler a B. dizer que nunca se esquecerá de que foi comigo que aprendeu a andar de bicicleta na casa da minha avó (eu já não me lembrava disso), ou ver que as suas filhotas são iguaizinhas a ela quando éramos miúdas.
Soube tão bem reencontrar o N.D., de quem era inseparável, e confidenciarmos que ao longo destes anos cada um de nós ao passar perto da casa dos pais do outro, se lembra sempre um do outro.
Ver que alguns dos nossos companheiros estão em locais muito distantes, ou então estão quase ao nosso lado, ver que de uma forma ou de outra, todos alcançámos algum sucesso pessoal e profissional, alguns seguiram os seus sonhos, outros foram encontrados pelos seus sonhos.
É giro recordar as peripécias dos tempos de escola, e as encrencas em que nos envolvíamos. Já encontrei mais de metade da minha turma do 9ºano, partilhamos fotos antigas como se partilhássemos relíquias, e plantamos sorrisos nostálgicos nos rostos uns dos outros...
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